PIB de Santa Catarina deve ser o 2° do país mais afetado pelo tarifaço dos EUA, prevê Fiesc

Foto: Reprodução

O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina deve ser o segundo mais afetado entre os estados brasileiros pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A avaliação, acompanhada de preocupação, é da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc)

Se nada for alterado, a medida do republicano, que impõe uma sobretaxa de 50% às importações brasileiras, passará a valer na próxima sexta-feira (1º).

O levantamento foi divulgado na segunda-feira (28) em reunião do Comitê de Crise sobre o Tarifaço dos EUA, criado pela Fiesc, e apresentou uma estimativa do impacto da aplicação das tarifas: 0,31% no PIB catarinense. Isso significa uma queda em 2025.

Conhecido pela forte produção da indústria madeireira, o Planalto Norte deve ser a área mais afetada no estado: 42,5% das exportações da região são para os Estados Unidos.

Na semana passada, prevendo impacto nas vendas e exportações, empresas do setor chegaram a anunciar férias coletivas para os trabalhadores.

Tarifaço contra o Brasil

Em carta enviada ao Brasil em 9 de julho, Donald Trump comunicou a decisão de aumentar a tarifa dos produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos de 10% para 50%. A tarifa é maior do que a aplicada a outros países e grupos econômicos.

Desde que o tarifaço foi anunciado, o governo federal diz que vem tentando uma negociação junto às autoridades norte-americanas.

A estratégia atual, que envolve ministros-chave, prioriza a separação de questões políticas e econômicas, buscando focar estritamente na pauta comercial para destravar o impasse.

Reunião

A reunião do Comitê de Crise sobre o Tarifaço dos EUA da Fiesc foi feita de forma online e contou com cerca de 300 participantes. Entre eles, representantes de empresas, sindicatos do setor industrial e autoridades estaduais.

Durante o encontro, o grupo lançou uma pesquisa com doze perguntas para medir com mais precisão os impactos das tarifas norte-americanas sobre o setor industrial. A partir das respostas das empresas, serão elaboradas propostas de medidas econômicas que possam reduzir os efeitos das tarifas, que serão enviadas aos governos estadual e federal.

“A gente quer entender características mais específicas das empresas, separadas por portes de empresas. A gente quer saber, por exemplo, o nível de endividamento dessas empresas. Se tiverem níveis relativamente altos, com uma alta exposição ao mercado dos Estados Unidos, é muito provável que esses impactos venham já em um curtíssimo prazo”, comentou Pablo Bittencourt, economista chefe da Fiesc.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e o principal destino das exportações de Santa Catarina. Em 2024, o estado exportou quase 2 bilhões de dólares para o país, principalmente em produtos de madeira, motores elétricos, partes de motor e cerâmica.

Fonte: G1

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PIB de Santa Catarina deve ser o 2° do país mais afetado pelo tarifaço dos EUA, prevê Fiesc

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina deve ser o segundo mais afetado entre os estados brasileiros pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A avaliação, acompanhada de preocupação, é da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc)

Se nada for alterado, a medida do republicano, que impõe uma sobretaxa de 50% às importações brasileiras, passará a valer na próxima sexta-feira (1º).

O levantamento foi divulgado na segunda-feira (28) em reunião do Comitê de Crise sobre o Tarifaço dos EUA, criado pela Fiesc, e apresentou uma estimativa do impacto da aplicação das tarifas: 0,31% no PIB catarinense. Isso significa uma queda em 2025.

Conhecido pela forte produção da indústria madeireira, o Planalto Norte deve ser a área mais afetada no estado: 42,5% das exportações da região são para os Estados Unidos.

Na semana passada, prevendo impacto nas vendas e exportações, empresas do setor chegaram a anunciar férias coletivas para os trabalhadores.

Tarifaço contra o Brasil

Em carta enviada ao Brasil em 9 de julho, Donald Trump comunicou a decisão de aumentar a tarifa dos produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos de 10% para 50%. A tarifa é maior do que a aplicada a outros países e grupos econômicos.

Desde que o tarifaço foi anunciado, o governo federal diz que vem tentando uma negociação junto às autoridades norte-americanas.

A estratégia atual, que envolve ministros-chave, prioriza a separação de questões políticas e econômicas, buscando focar estritamente na pauta comercial para destravar o impasse.

Reunião

A reunião do Comitê de Crise sobre o Tarifaço dos EUA da Fiesc foi feita de forma online e contou com cerca de 300 participantes. Entre eles, representantes de empresas, sindicatos do setor industrial e autoridades estaduais.

Durante o encontro, o grupo lançou uma pesquisa com doze perguntas para medir com mais precisão os impactos das tarifas norte-americanas sobre o setor industrial. A partir das respostas das empresas, serão elaboradas propostas de medidas econômicas que possam reduzir os efeitos das tarifas, que serão enviadas aos governos estadual e federal.

“A gente quer entender características mais específicas das empresas, separadas por portes de empresas. A gente quer saber, por exemplo, o nível de endividamento dessas empresas. Se tiverem níveis relativamente altos, com uma alta exposição ao mercado dos Estados Unidos, é muito provável que esses impactos venham já em um curtíssimo prazo”, comentou Pablo Bittencourt, economista chefe da Fiesc.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e o principal destino das exportações de Santa Catarina. Em 2024, o estado exportou quase 2 bilhões de dólares para o país, principalmente em produtos de madeira, motores elétricos, partes de motor e cerâmica.

Fonte: G1

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