Guns N’ Roses entrega rock e nostalgia sob chuva em show na Grande Florianópolis

Por quase três horas, a banda mergulhou o público em seu repertório vasto, além de covers

Foto: Guns N’ Roses, Divulgação

Cerca de 28 mil pessoas se reuniram na noite de terça (21), na Arena Opus, na Grande Florianópolis, para o primeiro show da nova turnê do Guns N’ Roses no Brasil, Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things. Por quase três horas, a banda alternou entre explosões de nostalgia, amor ao rock e sinais do desgaste natural de seus 40 anos de estrada.

O show começou por volta das 21h20min, com o público sob uma chuva fina que teve idas e vindas ao longo da noite. No instante em que os acordes de Slash cortaram o ar, a Arena Opus virou pura euforia.

A abertura com Welcome to the Jungle foi um destaque, encontrando Axl Rose em boa forma, com agudos potentes e a energia de um frontman que comanda o palco como ninguém. Vestindo a persona de rock star que o consagrou, ele dominou a cena, mesmo que, como é característico de sua fase atual, a voz tenha apresentado desgaste e falhas perceptíveis ao longo da maratona de 29 músicas.

A formação liderada por Axl (vocais), ao lado de Slash (guitarra solo) e Duff McKagan (baixo), com Isaac Carpenter na bateria, mergulhou o público em um repertório vasto da banda, incluindo músicas nunca ouvidas ao vivo antes pelo público brasileiro, como Perhaps The General, e covers de outras bandas.

A homenagem a Ozzy Osbourne foi um momento especial: Axl puxou um coro de “Ozzy! Ozzy!” da plateia e, em seguida, disse “I’m sure he heard you (tenho certeza que ele escutou vocês, em português)”, em referência a Ozzy Osbourne, morto em julho deste ano. O tributo continuou com Sabbath Bloody Sabbath, do Black Sabbath.

Por vezes, a escolha do repertório dificultou o engajamento da plateia, e as faixas menos conhecidas resultaram em momentos de menor interação e cantoria. Ainda assim, o trio central do Guns demonstrou entrosamento e paixão pelo rock, mantendo a energia viva até o fim.

Um dos pontos altos foi a performance de Knockin’ on Heaven’s Door, no meio do show. Conhecida da plateia, a música foi interpretada por Axl de maneira emocionante, acompanhada pela “segunda voz” dos fãs. O solo de Slash, em outro momento, foi um show à parte.

Duff McKagan também teve seu momento de destaque nos vocais, cantando I Wanna Be Your Dog, do The Stooges, após dizer “Buenas noches, motherfuckers!” E “Obrigado!” ao público brasileiro.

O grande clímax foi reservado para o final. Ao som dos primeiros riffs de Sweet Child o’ Mine, a plateia explodiu em euforia, em um daqueles momentos mágicos que justificam qualquer ingresso. O encerramento com o hino Paradise City colocou um ponto final explosivo na noite.

No geral, foi um show que cumpriu a promessa de reunir fãs de diferentes gerações, muitos em família ou entre amigos, em torno de um repertório nostálgico. Mais uma vez, o Guns N’ Roses provou que o mito pode até envelhecer — mas ainda sabe incendiar o palco com o mesmo espírito que o criou, como resumiu uma fã:

— A voz do Axl não interessa, porque ele vem para fazer um show e nós temos que aproveitar. Somos privilegiados por estar assistindo um show desses — disse Nely Knop, de 52 anos.

Fonte: NSC Total

OUÇA CBN

Guns N’ Roses entrega rock e nostalgia sob chuva em show na Grande Florianópolis

Por quase três horas, a banda mergulhou o público em seu repertório vasto, além de covers

Foto: Guns N’ Roses, Divulgação

Cerca de 28 mil pessoas se reuniram na noite de terça (21), na Arena Opus, na Grande Florianópolis, para o primeiro show da nova turnê do Guns N’ Roses no Brasil, Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things. Por quase três horas, a banda alternou entre explosões de nostalgia, amor ao rock e sinais do desgaste natural de seus 40 anos de estrada.

O show começou por volta das 21h20min, com o público sob uma chuva fina que teve idas e vindas ao longo da noite. No instante em que os acordes de Slash cortaram o ar, a Arena Opus virou pura euforia.

A abertura com Welcome to the Jungle foi um destaque, encontrando Axl Rose em boa forma, com agudos potentes e a energia de um frontman que comanda o palco como ninguém. Vestindo a persona de rock star que o consagrou, ele dominou a cena, mesmo que, como é característico de sua fase atual, a voz tenha apresentado desgaste e falhas perceptíveis ao longo da maratona de 29 músicas.

A formação liderada por Axl (vocais), ao lado de Slash (guitarra solo) e Duff McKagan (baixo), com Isaac Carpenter na bateria, mergulhou o público em um repertório vasto da banda, incluindo músicas nunca ouvidas ao vivo antes pelo público brasileiro, como Perhaps The General, e covers de outras bandas.

A homenagem a Ozzy Osbourne foi um momento especial: Axl puxou um coro de “Ozzy! Ozzy!” da plateia e, em seguida, disse “I’m sure he heard you (tenho certeza que ele escutou vocês, em português)”, em referência a Ozzy Osbourne, morto em julho deste ano. O tributo continuou com Sabbath Bloody Sabbath, do Black Sabbath.

Por vezes, a escolha do repertório dificultou o engajamento da plateia, e as faixas menos conhecidas resultaram em momentos de menor interação e cantoria. Ainda assim, o trio central do Guns demonstrou entrosamento e paixão pelo rock, mantendo a energia viva até o fim.

Um dos pontos altos foi a performance de Knockin’ on Heaven’s Door, no meio do show. Conhecida da plateia, a música foi interpretada por Axl de maneira emocionante, acompanhada pela “segunda voz” dos fãs. O solo de Slash, em outro momento, foi um show à parte.

Duff McKagan também teve seu momento de destaque nos vocais, cantando I Wanna Be Your Dog, do The Stooges, após dizer “Buenas noches, motherfuckers!” E “Obrigado!” ao público brasileiro.

O grande clímax foi reservado para o final. Ao som dos primeiros riffs de Sweet Child o’ Mine, a plateia explodiu em euforia, em um daqueles momentos mágicos que justificam qualquer ingresso. O encerramento com o hino Paradise City colocou um ponto final explosivo na noite.

No geral, foi um show que cumpriu a promessa de reunir fãs de diferentes gerações, muitos em família ou entre amigos, em torno de um repertório nostálgico. Mais uma vez, o Guns N’ Roses provou que o mito pode até envelhecer — mas ainda sabe incendiar o palco com o mesmo espírito que o criou, como resumiu uma fã:

— A voz do Axl não interessa, porque ele vem para fazer um show e nós temos que aproveitar. Somos privilegiados por estar assistindo um show desses — disse Nely Knop, de 52 anos.

Fonte: NSC Total

OUÇA CBN

Privacidade

A CBN Vale do Itajaí utiliza cookies para fornecer a melhor experiência de usuário. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.

Cookies necessários

Os cookie necessários devem estar sempre ativos para que possamos salvar suas preferências para configurações de cookies.